Conheça a Ativista em 5 fotos e momentos
Por Thiago Medrado
Agora é definitivo, eu Thiago Medrado entrei para a Galpão Mag e estou aqui mais uma vez, trazendo um conteúdo bem informativo a vocês, tanto de acordo com o mês do orgulho como das lutas atuais contra o racismo, e hoje será sobre a – Marsha P. Johnson – Muitos falam do quão Malcolm, como gostava também que se fosse referida as vezes, foi importante para o movimento LGBTQIA+, mas poucos sabem que dentro do próprio movimento a própria sofreu preconceito, esse será meu papel dividir com vocês 5 momentos que contam a história de Marsha e de todo seu legado.
- Marsha e sua amizade com a Sylvia Rivera
Amiga, confidente e acima de tudo “irmã de guerra”. Impossível falar de Marsha sem relembrar sua Amizade com Sylvia Rivera, ativista trans que trabalhou em conjunto com Marsha durante toda sua vida e história de luta pelos direitos LGBTQIA+.

2. Marsha e sua história com o bar Stonewall Inn.
Esse foi o momento inicial da militância de Marsha e Sylvia, durante uma invasão policial no bar, destinado a gays, Johnson e sua amiga estavam cansadas da situação que era constate e decidiram naquele momento reivindicar. Marsha foi a primeira a contestar a ação, não sabendo ela que sua atitude desencadearia em um movimento gigante, que culminou na primeira parada LGBTQIA+.

3. Marsha e o preconceito dentro da própria comunidade
Johnson assim como Sylvia, deixaram inúmeros vídeos documentais ou registros, onde as mesmas comentavam ou registavam o preconceito, com os transgêneros e Drags, dentro da própria comunidade gay. O próprio bar onde tudo começou, mesmo sendo gay, não aceitava transgêneros, além da própria parada onde as mesmas foram colocadas como último escalão e impedidas de discursar.

4. Marsha suas lutas e feitos
Johnson e sua amiga Rivera, deixaram um legado não apenas por estarem em paradas lutando por direitos. As duas, criaram a “STAR HOME”, uma casa de apoio para transgênero sem casa com o intuito de tirarem eles desta situação. Também era muito comum encontrá-las panfletando formas de prevenção durante o surto de AIDS. Marsha se negava a conseguir um emprego, a mesma falava que só trabalharia quando o estado respeitasse os transgêneros como pessoas. (Se ela fosse brasileira até hoje não estaria trabalhando, sendo nosso país o que mais mata transexuais).

5. Marsha, Moda e Reconhecimento
Marsha assim como outras mulheres afro-americanas, esbanjava looks cheios de referência, muito colorida e com plumas, Johnson deixou muitas referências Drags. Não teve reconhecimento enquanto viva, o seu maior feito foi ser fotografada por Andy Warhol, as fotos seriam usadas em uma exposição, no entanto a mesma não pode assistir a exposição de suas fotos pois não eram permitidas Queens ou transgêneros no museu onde aconteceria o evento.

Espero que tenham gostado do conteúdo, continuem se informando, deixo para vocês a dica de um documentário sobre a vida da Marsha – Morte e vida de Marsha P. Johnson (Netiflix). Esse foi o post de hoje, fiquei com Deus e em casa, abraços.