Tricoteen lança nova coleção NEBULOSA

Por Bárbara Mandarano

O processo criativo da coleção NEBULOSA passou por diversas conturbações, todos os estudos e pesquisas foram iniciados dias antes da pandemia do novo corona vírus, então com a chegada desse momento tão assustador e incerto tudo que havíamos estudado e pré definido foi interrompido. Muitas incertezas sobre o mercado, clientes, matéria prima e qualquer idéia do que seria o futuro.

A moda que já vinha caminhando de forma tão confusa e desconexa precisava de um choque de realidade. Na Tricoteen nosso planejamento era quase diário, todos os dias analisando as situações a nossa volta para entender o melhor caminho seguir.

Os temas e idéias que haviam sido pré definidos no inicio do ano comunicavam com nosso público e reafirmavam nosso compromisso com a moda que acreditamos, porém o baque de viver uma nova realidade (que ainda é estranha) também precisava ser comunicada de alguma forma, afinal a criação tem ligação direta com sentimentos.

Decidimos dar inicio a nossa primeira coleção cápsula com a maior honestidade do que estávamos sentimos e vivendo sem romantizar as tragédias. A realidade é que os dias iam passando e tudo estava (e ainda está!) ainda mais complicado e intenso.

NEBULOSA – Tricoteen

Quando definimos a primeira cápsula por NEBULOSA ainda não sabíamos que este seria o nome, mas sabíamos que o seu significado era o que estávamos sentindo.

NEBULOSA são nuvens de poeira e gás interestelar, normalmente hidrogênio, e estão relacionadas ao ciclo de evolução estelar. Grande parte das nebulosas estão em intensa atividade de formação estelar, são verdadeiros “berçários de estrelas”. Ou também pode significar adjetivo obscurecido pelas nuvens; nebulento, nevoeirento, nevoento. … [Figurado] Pouco claro; ininteligível, obscuro: texto nebuloso. [Figurado] Que não é transparente; turvo, opaco. [Figurado] Sobre o que nada se sabe; misterioso, ambíguo.

Em outras palavras, esse era o nosso sentimento, estávamos (e ainda estamos) nebulosos, e foi nesse clima de incertezas, mix de sensações, idéias apocalípticas, insegurança, renovação e novos hábitos que criamos e desenvolvemos nossa nova coleção e o resultado foi surpreendente, entender que é possível criar em um momento que os sentimentos e todas as análises estão confusas foi uma experiência diferente e única.

Numa estética projetada em um mundo virtual, foi por onde nossa imaginação percorreu, vivenciando cenários diversos e elevando as sensações no nosso subconsciente. O mundo real nunca esteve tão próximo do mundo virtual, eles se entrelaçam em um jogo cheio de impressões desordenadas.

Uma das propostas da nova coleção foi à valorização das origens, criando um mix entre as raízes do tricô com a modernidade, resgatamos a essência através de trabalhos artesanais como o crochet e tricot manual, nossa marca valoriza o trabalho das crocheteiras da região e reforça essa característica de origem do processo que hoje é praticamente todo composto por maquinário industrial.

Muitos materiais foram reaproveitados trazendo algo novo para o processo de tecimento que tem inúmeras possibilidades na criação e desenvolvimento de um tecido, com técnicas de mesclagem de fios e pontos trouxemos malhas diversificadas.

A moda passou por um choque de realidade onde as estruturas estão desmoronando e as mudanças que estavam sendo anunciadas, agora vão ser impostas para toda indústria. A Tricoteen sempre apresentou uma moda com significado, sem imposição de regras, permeando valores e identidade, este novo trabalho continua reafirmando o nosso compromisso.

O momento é de se permitir viver toda onda de sensações, seja melancolia ou angústias, porém é preciso entender que tudo acaba e então chega a hora de recomeçar, a vida é feita de fases, a moda é feita de fases e essa é só mais uma.

NEBULOSA – Tricoteen

Processo Criativo

O criador exerce muitos papéis dentro de um processo criativo, estar inserido neste universo tão interessante faz com que seja possível experienciar situações, reviver memórias e crescer com todo conhecimento adquirido. Na moda o processo criativo permeia as etapas necessárias para se chegar ao produto final (que no nosso caso são as roupas), o inicio do desenvolvimento dessa atividade acontece através do processo de pesquisa e coleta de informações seguido da montagem de cadernos e esboços de inspiração.

O processo criativo na moda é algo totalmente visual, embora até a chegada dessa etapa muita pesquisa teórica é realizada para tornar a base concreta. Os painéis imagéticos exigem uma organização do material que foi pesquisado, além das escolhas do que vai e do que não vai de fato entrar na coleção.

Além das etapas técnicas do processo criativo para chegar ao resultado final, é de grande importância que o criador comunique alguma mensagem com propósito através de sua criação, algo que conte uma história ou que provoque um sentimento. Houve um tempo onde outras características como modelagem, tecidos, aviamentos bastavam para criar um bom produto, hoje é necessário usar essa ferramenta de criação também para uma contribuição social. Moda é expressão e comunicação, em tempos tão caducos é primordial o papel político-social dos criadores e das marcas.

O processo criativo consiste em algumas etapas:

* Estudo de coleções anteriores;

* Definição do mix de produto da coleção;

* Pesquisa do assunto a ser abordado;

* Pesquisa de tendência;

* Definição de materiais e cores;

* Painel de inspiração (moodboard);

*desenho técnicos/croqui.

Dentro do processo criativo essas são as etapas necessárias para iniciar um trabalho, na sequência entramos na fase do DESENVOLVIMENTO, que significa tornar real todas as idéias e estudos que foram feitos no estilo.

Essa é a fase da construção de uma coleção, tornar tridimensional o que até então era bidimensional, a partir de todas as informações definidas, é necessária a atuação de outros três profissionais. A modelista, que é quem constrói os moldes que vão servir de base para o programador desenvolver o programa confeccionando a malha, e com esse tecido pronto é possível que a pilotista possa montar e finalizar a primeira peça.

Depois que todas as peças passam pelo processo de desenvolvimento elas entram na fase de aprovação, nesse momento são analisadas e discutidos em conjunto todos os possíveis ajustes de modelagem e costura, se essa peça esta confortável, as variações de cores e assim que a peça é aprovada ela pode ser liberada para a produção.

A equipe de estilo caminha junto com a equipe de marketing/comunicação, o entrosamento desses dois setores é muito importante para passar ao público a essência de todo o processo criativo e a mensagem que a marca deseja comunicar. O marketing concretiza através de ensaios fotográficos, vídeos e ações tudo que foi planejado desde o inicio do processo tornando todas as idéias sólidas e verdadeiras.

5 LOOKS COM GOLA ALTA INSPIRADOS EM KENDALL JENNER

Por Pâmela Welester

Ei manas, tudo bom? Pro meu primeiro post na Galpão Mag eu trouxe 5 looks com turtleneck inspirados em nada mais, nada menos que Kendall Jenner. Sim, amores, nela e em seu street style casual e comfy, que vamos combinar; é muito difícil ser fã do clã e não querer se inspirar nos lookinhos dela, né?!

Kendall se tornou uma das principais referências fashionistas que une várias tendências e revive moda dos anos 90, vai desde uma vibe esportiva até a praticidade de looks com mais cara de ‘real life’, e é uma das que não tem medo de aliar novas e velhas modas.

A turtleneck, famosa ‘gola alta’, é essencial em qualquer armário pela sua praticidade e é uma das apostas da irmã, que não deixa o confortável e prático de lado. E quem não né, mores?!

Um de seus truques infalíveis são as produções monocromáticas, seus jeans com modelagens super retrôs ou até mesmo quando aparece com seus suéteres oversized coloridos. PERFEITAH É ELA!

Então confira abaixo os meus 5 looks inspirados na irmã Kardashian Jenner:

Blusa Gola Alta Canelada – Tricoteen
Blusa Gola Alta Canelada – Tricoteen
Blusa Gola Alta Canelada – Tricoteen
Calça Plissada e Gola Alta – Tricoteen

Esses foram os meus 5 looks com turtlenecks, inspirados na sis, Kendall Jenner. Espero que tenham gostado e até a próxima. Beijinhos.

O Tabu do Envelhecimento Feminino

Por Bárbara Mandarano

A grande indústria da beleza segue estruturando conceitos, estabelecendo regras e construindo estereótipos de padrões inatingíveis.  É quase como uma perseguição pelo padrão de perfeição, se esquecendo completamente da saúde, bem estar, além de afetar a saúde emocional e as relações sociais.

Existe uma grande obsessão pela juventude e essa mesma indústria colaborou para fixar essas raízes machistas e ultrapassadas determinando prazo de validade para as mulheres. Envelhecer é um fenômeno natural e a nossa sociedade tem vergonha de lidar com isso, a diferença entre o envelhecimento feminino e masculino é tratada de forma tão desigual, que homens são considerados charmosos por seus cabelos grisalhos enquanto mulheres que deixam os cabelos brancos muitas vezes são consideradas desleixadas por optarem pela naturalidade.

De acordo com a plataforma de conteúdo SHE TALKS, criada por Camila Faus e Fernanda Guerreiro, que debate de maneira séria, porém com muito humor assuntos ligados a beleza, envelhecimento, relacionamento, maternidade entre outros que envolvem o universo feminino, a pressão eterna pela juventude também esta ligada a publicidade que não reflete esse estereótipo na fase do envelhecimento da mulher.

GIF TWIGGY DANÇAND0

Personalidades como Audrey Hepburn, que fez história no cinema interpretando Bonequinha de Luxo e Cinderela em Paris, a modelo Twiggy, que foi um dos ícones da moda nos anos 1960, não tem suas imagens expostas na velhice como na juventude. Esse fato nos mostra o quanto nossa sociedade esta acostumada com essa busca incessante pela juventude.

Recentemente a apresentadora Xuxa Meneghel recebeu fortes criticas em suas redes sociais por postar uma foto natural sem filtros e maquiagens, Xuxa esta envelhecendo e não há nada de anormal nisso, a apresentadora afirma em entrevistas que esta ótima com ela mesma e não se abala com essas atitudes.

Foto reprodução: Instagram

A indústria da moda e da beleza tem a missão de entender e manifestar através de campanhas esse processo e encará-lo com naturalidade, afinal envelhecer é um processo normal para qualquer pessoa e precisa ser respeitado.

Audrey Hepburn
Twiggy

Os tabus da beleza estão envolvidos em diversas áreas, no post de hoje o destaque é para o envelhecimento, mas o preconceito também tem relação com o peso, tipos de corpos, cabelos, a maneira como se vestem e tudo que pode colocar a mulher dentro de uma caixa com rótulos sociais machistas e preconceituosos. Essa preocupação excessiva com a idade existe porque o universo feminino é muito mais cobrado por sua aparência.

A obsessão em ser jovem pra sempre não é saudável, envelhecer faz parte dos ciclos da vida, idade é só um número, as mudanças existem e não são fáceis, mas precisam ser tratadas e encaradas com cuidado e delicadeza.

De Camila Faus e Fê Guerreiro nasceu SHEt. Um lugar onde a idade dos “enta” rima com “experimenta”. 45+ 60- e todas as outras, bem-vindas!

MÚSICA E FORMAS DE SE FAZER ARTE

Por Lara Castagnolli

Meu nome é Lara Castagnolli, tenho 19 anos e sou estudante de engenharia florestal. Por incrível que pareça, faço um curso de exatas misturado com biológicas e, no meio disso tudo, tenho um fascínio absurdo pelas matérias humanas. A música, para mim, sempre foi algo muito presente. Meus pais, apesar de não serem músicos, me criaram rodeada de muito som, com influências dos anos 60 à 80, com infinitas variedades de gêneros e artistas.  Dessa forma, graças a eles, cresci e aprendi a apreciar essa arte tão maravilhosa. Em palco, minha primeira apresentação foi em um sarau da escola com treze anos, no qual interpretei uma canção de Maysa Matarazzo, uma cantora maravilhosa que fez sucesso nos anos 60. A partir daí não parei mais. Fiz aulas de violão e conheci pessoas incríveis e talentosíssimas que me inspiraram e me ajudaram a crescer.

Minha bisavó é minha maior influência na família: criou sozinha os três filhos dando aulas de piano em casa. Eu sempre uso seu exemplo e digo, com toda convicção, que a música, e todas as demais artes, são capazes de salvar pessoas, tanto no sentido literal, ao ter uma fonte de renda, como no sentido mais profundo, em relação à saúde mental. As artes, por si só, são formas pelas quais as pessoas podem abstrair da realidade tão caótica em que vivemos e ingressar em um universo paralelo que as tornam livres para serem o que quiserem e interpretarem tudo da forma que acharem mais adequado.

Meu gosto musical é bem variado, mas me sinto especialmente atraída por músicas que transmitem mensagens boas, especialmente aquelas que dizem querer bem alguém, ou que expressem sentimentos e emoções, estas me tocam o coração. A música sempre foi, para mim, uma das mais inteligentes ferramentas de socialização. É uma delícia quando, durante um encontro entre amigos, alguém “saca” um violão do bolso e começa a tocá-lo e, como se instintivo, todos começam a cantar e batucar até onde a criatividade permitir.

Durante a quarentena tenho praticado bastante violão e ando escutando muitas músicas como trilhas sonoras durante meus afazeres. Meu projeto musical atualmente é solo: eu, meu violão, meu quarto e meu irmão e como plateia. Tem sido produtivo para meu crescimento pessoal e para minha saúde mental. Tenho escrito algumas canções também, mas sinto que ainda não é hora de ingressar no mundo autoral, sou bem tímida quando se trata de externalização de sentimentos rsrs.

Quando fazia apresentações em bares e restaurantes, tentava transmitir ao público o mesmo sentimento que tinha ao ouvir pela primeira vez a música que estava interpretando. Canções de personagens que marcaram épocas, geralmente, carregam muito sentimento e poesia, e meu objetivo era justamente fazer com que isso fosse passado para frente. Acredito que, um dia, a música seja valorizada como um dia foi. Na época em que colocar um vinil na vitrola era um ritual diário, e sua prática era muito mais do que simplesmente “escutar”, mas “apreciar” a música em todos os sentidos e detalhes. Por esse motivo, muitas das canções da época do vinil ainda são conhecidas e continuam fazendo sucesso, afinal, são patrimônios culturais que foram extremamente valorizadas pelas antigas gerações. Apesar disso, a produção musical não teve fim, mas sim, uma acentuada mudança. Isso porque a sociedade muda e as músicas, assim como organismos vivos, evoluem e se modificam. Nada é pior ou melhor, cada um seguiu uma “linha de evolução”, sendo todas as vertentes importantes e necessárias para comporem o universo musical que hoje conhecemos.

Lara e Bruno – Translation (Telha Velha #6 /1) – Autoral
Lara e Bruno – Samba de Verão (Telha Velha #6/4)
Lara e Bruno – Blue Moon (Telha Velha #6/2)
Lara e Bruno – Ponta de Areia (Telha Velha #6/3)
Lara e Bruno no DOM Musical da Casa Lebre

Gostaria de agradecer de coração ao Renan por me proporcionar esta oportunidade maravilhosa! Muito carinho por você e por toda a equipe (apesar de não conhecê-los rsrs)! ♥

5 Séries Para te Ajudar a Criar Empatia

Por Caique Jota

Empatia é a capacidade de se identificar com outra pessoa e se colocar no lugar dela. Quando falamos de capacidade, estamos falando de algo que é aprendido, uma habilidade que pode ser criada. Ninguém nasce entendendo a importância de se colocar no lugar do outro para entender situações que não fazem parte da nossa própria realidade e está tudo bem você ainda não ter aprendido isso. Eu mesmo vim entender a importância de ter empatia depois de alguns anos vivendo minha vida adulta.

Para te ajudar a entender outras realidades e desenvolver essa habilidade de se colocar no lugar do outro antes de falar sobre algo, aqui estão algumas séries para você maratonar e se tornar uma pessoa cada vez mais amável.

1. My Mad Fat Diary (Youtube)

A série se passa na Inglaterra e conta a história de uma jovem de 16 anos chamada Rae que acaba de sair de um hospital psiquiátrico, onde ela ficou por alguns meses. Durante o período de internação, seus amigos achavam que ela estava em uma viagem na França e ninguém sabe de fato o que aconteceu. A série aborda problemas com a saúde mental e também a luta de Rae com sua imagem corporal.

Foto reprodução: Divulgação

A série está disponível no youtube, clique aqui

2. Atypical (Netflix)

Essa série que conta a história de Sam, que é um cara de 18 anos, diagnosticado dentro do espectro do autismo, que trabalha e estuda, vivendo a efervescência da idade e seu amadurecimento. Além desse foco principal que é retratar a história de Sam e suas dificuldades, também há diversos assuntos abordados por outros personagens da série, como orientação sexual. É uma das minhas séries favoritas da vida.

3. Special (Netflix)

Essa série retrata a história de Ryan O’Connel, que é um homem gay com paralisia cerebral. Ele resolve reescrever sua historia e ir atrás de vivenciar momentos. A série é baseada em um livro que se chama “I’m Special: And Other Lies We Tell Ourselves” (Tradução literal do titulo: Sou Especial: e outras mentiras que contamos a nós mesmos), que foi escrito pelo próprio Ryan e ele interpreta ele mesmo na série. Eu acho tudo sobre essa série incrível.

4. Queer Eye (Netflix)

A série tem aquele formato gostoso que todos gostamos de “transformação”. Essa transformação é feita por 5 homens gays que procuram pessoas com histórias difíceis e dão a essa pessoa uma nova perspectiva de vida e de autoestima. Uma história é contada por episodio e eu aconselho vocês a se entregarem a essa série e ter sempre um lencinho do lado pra enxugar os olhos.

Foto reprodução: (Divulgação)
5. Operação Autoestima (Netflix)

A série tem um formato similar ao de Queer Eye, mas é composto por duas mulheres, uma especialista em cirurgia plástica e outra em tratamentos dermatológicos sem a necessidade de cirurgia e elas aplicam suas habilidades para mudar a vida de pessoas que passaram por algum trauma. São histórias bem sensíveis, eu mesmo fiquei abalado por todas. É o tipo de série que faz você questionar os seus problemas. Obviamente não anula nossos problemas e nem diminui eles, mas faz a gente pensar que existem soluções.

Foto reprodução: (Divulgação)

8 PLANTAS PARA AMBIENTES INTERNOS E SEUS CUIDADOS.

Por Lara Ramos e Júlia Labigalini

Para você amante de plantinhas em casa (ou não), aqui vai algumas plantas fáceis de encontrar, e algumas diquinhas para seus cuidados. Mas antes, é bom lembrar:

  • Toda plantinha precisa de uma boa drenagem, para correr bem a água em suas raízes, então consequentemente, sem exceção, todos os vasos devem ter furos para que isso ocorra, e para que não fique com acúmulo de água.
  • Elas se desenvolvem dependendo do tamanho de seu vaso, ou seja, quanto maior o espaço para o crescimento da raiz, maior sua plantinha ficará.
  • Todas precisam de uma atenção para a terra, sendo como um alimento para elas, com o tempo sempre precisam de reposição, e isso ajuda no seu bem-estar.
  • Sobre a questão de custo, depende um pouco de seu tamanho, pois quanto maior o seu tempo de vida, maior será o seu valor. Isso por conta da valorização do seu processo e cuidado.

Aqui segue a nossa seleção de plantas maravilhosas para ambientes internos. Quatro pendentes e quatro não pendentes:

1. Samambaia

São as queridinhas para dentro de casa.

Tem uma grande variedade de espécies, cada uma com uma folhagem diferenciada. Somente no Brasil já foram descritas mais de mil espécies.

Se dão bem em lugares úmidos e sombreados, sem receber luz direta, pois o sol pode queimar sua folhagem.  Apesar de não gostar de lugares muito quente, nos meses de inverno as protejam do frio e do vento.

Podem ser aguadas todos os dias, uma quantidade equivalente à um copo.

Sua Samambaia irá se dar melhor se estiver livre, não sendo aconselhável seu contato com paredes ou até mesmo com qualquer outra superfície.

Uma ideia interessante é coloca-la suspensa no teto de sua casa.

Foto: Pinterest

2. Jiboia

Foto: Pinterest

É uma planta trepadeira de fácil manutenção, usada para forração de vasos e canteiros.

Apesar de suportar a falta de água por ser resistente, gosta bastante de rega e calor, podendo aguar seu solo 3 vezes por semana.

Da mesma forma que a Samambaia, a Jiboia precisa de luz indireta.

O cultivo no vaso ou pendente, se comporta até 15 metros, já no chão, para forragem, elas chegam até 18 metros.

Interessante coloca-la como trepadeira em paredes ou em cuias, ficando com suas folhas pendentes.

3. Hera

Como a Jiboia, a Hera, também é uma planta forração, gostando de espaço. Mas também pode ser cultivada como pendente.

Tao flexível que pode ser cultivada em ambientes com sombra, meia sombra e até mesmo no sol, porém não gosta de lugares abafados, e se dão bem em ambientes com boa claridade.

Uma dica sobre a Jiboia, se possível deixar distante de crianças e de seus pets, pois é uma plantinha tóxica.

Foto: Pinterest

4. Peperômia

Foto: Pinterest

É uma plantinha que ocupa pouco espaço e é ideal para um ambiente sombreado, com isso é recomendada para ambientes internos. Suas regas devem ser regulares, não podendo ter seu solo encharcado.

Ela pode atingir até 1 metro. Como citamos no caso da Samambaia, o sol direto pode também queimar as folhas de sua Peperômia.

5. Zamioculca

Se adaptam melhor em ambientes internos, com pouca luz. Porém se caso preferir colocar sua plantinha em um ambiente externo, é só lembrar de não as deixar em contato direto com o sol.

São pouco exigentes com água, podendo rega-las duas vezes por semana. Com isso, vale lembrar: não encharque sua platinha, pois você pode acabar deixando suas folhas amareladas e até mesmo apodrecer suas raízes. 

Além de uma bela decoração, pois sua folhagem é sempre de um verde vivo, ela oferece um ar puro.

Outro ponto importante é que são plantas resistentes e duráveis, não precisando de poda, por conta de seu crescimento lento, com isso sendo uma planta fácil de cuidar.

Foto: Pinterest

6. Areca Bambu

Foto: Pinterest

Ela é muito utilizada para decoração de jardim e interior.

Quando cultivada em jardins pode chegar 6m de altura, mas em vasos menores, seu tamanho não chega a ser tanto.   

Ela forma touceira, aparecendo vários galhos da raiz principal. São bem resistentes a doenças e pragas.

Em vaso, na sombra, permanece com as folhas verdes. Já no sol, elas ficam amareladas. Podem ser regadas de 2 a 3 vezes por semana. Gosta do substrato úmido e para manter ela vistosa basta borrifar água em sua folhagem.

A Areca Bambu é muito indicada para a purificação do ar. 

7. Maranta

Apresenta aproximadamente 500 espécies, a maioria delas têm sua folhagem colorida, podendo mudar em suas fases. Com isso, é uma planta bem alegre para seu cantinho.

Elas vivem bem em apartamento, com meia sombra e gostam de umidade. Suas regas devem ser feitas de 2 a 3 vezes na semana.

Lembrando: nunca deixe encharcada. Em dias muito seco, mantenha a terra irrigada e borrife água em suas folhas.

A Maranta não é uma planta muito grande e pode chegar a 50 cm de altura.

Foto: Pinterest

8. Rafis

Foto: Pinterest

Uma palmeira de porte pequeno, mas pode atingir cerca de 4m quando adulta, e tem seu crescimento bem lento.

Não necessita de muita luz, preferindo assim os ambientes internos.

Como a Zamioculca, a Rafis também é de fácil cuidado, pois deve manter uma rega moderada, sendo apenas vez por semana e também não há necessidade de poda.

Esperamos que tenham gostado e que esse conteúdo tenha ajudado para o cuidado de suas plantinhas. Se quiserem mais informações, corre conferir mais do meu trabalho no Instagram: @florasião.

Tricoteen – Quem está por trás do que você veste

Por Bárbara Mandarano

Hoje iniciaremos uma série que vai contar um pouco das histórias daqueles que estão por trás das câmeras na produção das nossas roupas.

Para iniciarmos, vamos começar contando um pouquinho da história de Josiane Tais, mais conhecida como Josi, 24 anos, natural da cidade de Águas de Lindóia-SP, hoje Gerente de Tecelagem da empresa Tricoteen.

A Tecelagem é onde começa todo processo da confecção do tricô, são processos de entrelaçamento de fios para fabricação do tecido, com maquinário moderno o funcionamento dessas máquinas possui um sistema onde o “carro” se movimenta e o conjunto de agulhas fica parado para formar as laçadas ou pontos.

Josiane Tais, 24 – Gerente de Tecelagem da Tricoteen

Você confere tudo sobre o trabalho de Josi no vídeo completo abaixo:

6 mensagens escondidas, momentos e figurinos em “Black Is King” da Beyoncé

Por Thiago Medrado

No meu post anterior grifei sobre o novo álbum visual da Beyoncé (Black is King) em parceria com a Disney. Ele acabou de ser lançado e está cheio de referências, mensagens escondidas e looks impecáveis, por isso separei alguns para vocês.

Confira agora as referências e histórias por trás de alguns frames do filme:

6. Diversidade religiosa

O filme conta com diversas referências a religião, não só cristã como de vertente africana. Em várias cenas da para ver Beyoncé representando cenas bíblicas, uma crítica concreta ao embranquecimento de personagens, que pela geografia não seriam brancos, mas foram embranquecidos para serem aceitos pela sociedade.

Imagem reprodução (Divulgação)
5. De Lupita a Naomi, celebrações ao povo negro

Está claro que o filme é uma ode a ancestralidade e a vivência negra. Ele celebra os pretos de várias formas, uma delas mostrando seus feitos culturais na atualidade. Lupita (atriz), Naomi (super model) entre outros. Todos com destaque em suas áreas.

Imagem reprodução (Divulgação)
4. Ainda com esse papo de Illuminati?

Sabemos desde “Formation” que Beyoncé está de olho nos boatos sobre ela ser membro do grupo Illuminati. Uma sociedade secreta com fins de dominação mundial. Em seu novo Filme a Bey faz um já conhecido símbolo seu, que representa um diamante, mas para a MKUltra seria o olho de Órus. Aguardo as teorias da conspiração.

Imagem reprodução (Divulgação)
3. Beyoncé racista

Após divulgar imagens do seu clipe Beyoncé foi acusada de racismo. Acredite se quiser, após as fotos do mordomo branco serem divulgadas grupos minoritários falaram da existência de segregação racial. No entanto se observarmos essa é uma avaliação histórica do que os negros passaram. Em qualquer grande museu existe imagens de negros nessas condições, porque não recebem críticas?

Imagem reprodução (Divulgação)
2. Brasil bem representado

Poucas pessoas sabem mais desde a era “Lemonade” Beyoncé trabalha com artistas brasileiros, dessa vez não foi diferente. A dona do mundo – sim porque nós só vivemos nele – Usou peças de uma estilista brasileira (Loza Maleombho), assim como em Formation, em Spirit e outros trabalhos.

Imagem reprodução (Divulgação)
1. Possível novo álbum

Essa é talvez uma das maiores teorias levantadas por fãs. Para os que olham de fora parece algo bem difícil de ser real, mas só fãs vão entender. Hoje em dia existe referência em tudo, como a Taylor Swift, quando os fãs descobriram que ela lançaria novo álbum pelas cores do feed dela no Instagram (sim era real) e consequentemente o nome do álbum em uma mensagem subliminar em um clip. Beyoncé tinha escrito “Here” com a a data 24.09 e no fim 2020. Agora só nos resta aguardar que estamos certos [Risos].

Imagem reprodução (Divulgação)

Espero que tenham gostado da análise, existem outras milhões de referências, mas não vou conseguir abordar todas em um único texto. Comentem, compartilhem, espalhem a informação e lembrem-se – Black is King. 

Lara Castagnolli – Valerie (Cover)

Olá a todxs que assistem à este vídeo! Primeiramente, gostaria de me apresentar: Meu nome é Lara, tenho 19 anos e sempre fui fascinada por música. Escolhi Valerie da Amy Winehouse para gravar porque sempre foi uma canção que me trouxe muita alegria e boas recordações. Lembro-me de momentos nos quais eu e minha mãe, em qualquer viagem de carro, colocávamos no rádio para tocar e cantávamos como se não houvesse amanhã. Espero que vocês sintam essa mesma sintonia e que, ao ouví-la, sintam-se alegres como sempre fico ao escutar!

Lara Castagnolli veste: BLUSA AMPLA MANGA BISHOP de Tricoteen

O INFINITO DAS COISAS

Por Taís Faraco

Exercite plenamente a sua mente , sabendo ser apenas um exercício. Construa artefatos, resolva problemas, explore os segredos do universo. Usufrua de todos os seus sentidos. Sinta alegria, pesar, riso, empatia. Leve a memória em sua bagagem. Eu me lembro de onde vim e como me tornei humano. Porquê estive por aqui. Agora, minha partida está marcada. (…) Não só a eternidade, mas o infinito. (do filme Waking Life, 2001, Richard Linklater)

Penso na infinidade. E em mandalas. E em padrões que se repetem. Lembro dos textos lidos sobre o universo e a expansão, a infinitude da vida, fractais, reencarnação, livro tibetano dos mortos, frequências e realidades paralelas. Depois penso na linha do tempo evolutiva que se desenrola por trás de nós como um oceano do tamanho de mil oceanos de tempo, mil anos, quatrocentos mil anos, duzentos milhões de anos; na biblioteca queimada de Alexandria, nas estátuas gigantescas soterradas no mar, nas enciclopédias de capa dura enfileiradas em centenas e centenas de estantes, nos livros queimados da Inquisição (e também na fumaça que foi levada pelos ventos sussurrando palavras), nas páginas impressas do jornal tic tac a cada manivela rodada, e cada par de mãos que folheiam os papeis. É muita coisa produzida no mundo, segundo a segundo.


Depois entro em mim e observo o interior enigmático que é a minha (e sua) cabeça. As associações diárias, os momentos de profundo insight poético e espiritual, tudo interligando-se com as memórias imaginadas, pensadas, criadas; as frases que aparecem como névoa, flutuam pela testa e viram éter. Tudo o que pensei e não foi dito. A ânsia em mexer os dedos e transformar em palavras as abstrações internas, as opiniões. E depois só penso: por quê escrever? Como poderia fazê-lo? Tudo já não foi dito e feito nessa vida?
Como há tanta e tanta coisa, palavra, ar, som, voz, sendo dita, escrita, impressa, engolida, projetada, compartilhada, gerada, transformada em bits, em cores, em versos, em filmes, em códigos, genéticos? Se a vida é imensidão, qual o destino? Qual o propósito? Não é preciso um propósito? É preciso um propósito?


O mundo é uma prova para testar se podemos nos elevar às experiências diretas. Nossa visão é um teste para saber se podemos ver além dela. A matéria é um teste para a nossa curiosidade. A dúvida é uma prova para a nossa vitalidade. Thomas Mann escreveu que preferiria participar da vida que escrever. (…). Assume – se que não se pode compreender a vida e viver ao mesmo tempo . Não concordo inteiramente. Ou seja, não exatamente discordo. Eu diria que a vida compreendida é a vida vivida. Mas os paradoxos me perturbam. Posso aprender a amar e fazer amor com os paradoxos que me perturbam. E em noites românticas do eu , saio para dançar salsa com a minha confusão. (Waking Life)

Penso algo e escrevo um livro. Alguém o lê. Comenta-se num círculo. Alguém se propõe a estudar. Alguém imprimiu o livro, cópias e cópias dos mesmos versos. Uma
livraria pôs à venda. Depois alguém encontrou aquele mesmo livro em um sebo, já cheio de orelhas e digitais. Um congresso é feito sobre o estudo do estudo dos textos feitos sobre o livro. Alguém liga uma câmera e dá sua opinião. Acontece às vezes de também virar música. Compõe-se um dos versos. Torna-se referência – alusão vaga. As palavras fazem alguém sentir alguma coisa. Uma pessoa ri. O escritor também.

Visualizo esse caminho das coisas acontecendo ao mesmo tempo em qualquer canto do mundo, e então, às vezes, isso pesa. Pois é como se eu não soubesse o que fazer diante de tamanha grandeza. Talvez na pequenina cabeça humana não caiba espaço para a compreensão exata do que é o infinito das coisas. Mas ao mesmo tempo que os caminhos da vida evolutiva parecem infinitos e atemporais, há alguma coisa de efêmero em cada instante vivido, como se fizéssemos e não fizéssemos parte da existência. Por que escrever o que penso? Como poderia fazê-lo? Nesses milhares de anos de existência de milhares de centenas de pessoas, tudo já não foi dito? Quem sou eu, esse minúsculo ponto num universo enciclopédico?

Tento, por vezes, procurar por algum sentido. Ele está então no meu eu, na minha individualidade, no que faz sentido pra mim dentro da minha concepção de mundo e pensamento e ética? Fazemos parte dos dentes de engrenagens dentro de engrenagens. Um pensamento então me surge: não, não podemos entender a imensidão universal com o nosso cérebro, caminhando unicamente pela via racional. Nós temos um terceiro olho. Nós temos intuição. Temos uma alma, como uma inteligência superior que se comunica por outras frequências. Temos um peito que se abre para o mistério. Só assim podemos compreender que: não adianta. Estamos envolvidos com o mundo.

Vamos, pois, escrever. Pintemos a arte. Sejamos transgressores aleatórios. Deixemos que as mãos procurem as habilidades, que nossos olhos e ouvidos se fundam; riam das palavras soltas pelo ar, vejam, comprem, leiam, rabisquem, rasguem, bebam, se afoguem, limpem as sujeiras, sujem o cotidiano, movimentem. Vamos viver. Só temos o agora, e só podemos aceitar.

Na verdade, só existe um instante, que é agora. E é a eternidade. É um instante no qual Deus está apresentando a seguinte pergunta… ‘Você quer fundir – se com a eternidade, você quer estar no paraíso?’ E estamos to dos dizendo: ‘Não, obrigado. Ainda não’.” Logo, o tempo é apenas o constante “não” que dizemos ao convite de Deus. Isso é o tempo. Não estamos em 50 d.C., como não estamos em 2001. Só existe um instante. E é nele que estamos sempre. Então ela me disse que esta é a narrativa da vida de todo mundo. Por detrás da enorme diferença, há apenas uma única história… a de se ir do não ao sim. Toda a vida é: “Não, obrigado. Não, obrigado”. E, em última instância é: “Sim, eu me rendo. Sim, eu aceito. Sim, eu me entrego”. Essa é a jornada. (Waking Life)